Os répteis que podem ser divididos em cinco classes dentro de sua espécie:
•os crocodilanos (os crocodilos e jacarés, por exemplo, que são encontrados geralmente em regiões de clima quente)
•os quelônios (os cágados, jabutis e diversos tipos de tartarugas)
•os ofídios (são as cobras e serpentes)
•os sáurios (os lagartos e camaleões)
•o tuatara, este grupo foi o único que sobrou do grupo pré-histórico dos reincocéfalos (eles habitam unicamente a Nova Zelândia).
Esta categoria animal tem o sangue frio, por este motivo, não conseguem viver em regiões de clima com temperaturas baixas, habitando, na grande parte das vezes, lugares mais quentes do planeta. No Brasil, por exemplo, encontramos várias espécies de répteis, em função do clima ser predominantemente quente, propício a sua adaptação, reprodução e desenvolvimento. Já em áreas de climas temperados, como a Grã-Bretanha, estes animais hibernam no inverno, pois se fosse diferente, seu sangue, que adquire a temperatura do meio-ambiente, poderia congelar.
Estes animais, em sua maioria, botam ovos (ovíparos) e estes são chocados pelo calor gerado pelo Sol. Porém, há alguns tipos de cobras e lagartos que já põe os seus filhotes formados. Sobre suas principais características físicas, vale dizer que a pele é formada por duras escamas e, também que, muitos répteis, respiram através de pulmões, isto vale também para os que vivem dentro ou perto da água.
Conheça algumas espécies de répteis:
Iguana Verde
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A Iguana Verde é considerada por estudiosos como o primeiro réptil que passou a ser animal de estimação. Esses répteis são dóceis possuem facilidade de adaptação com os seres humanos. As Iguanas Verdes são animais territoriais que devem viver sozinhas. A junção de uma iguana macho com uma iguana fêmea deve ser feita apenas na altura do acasalamento, uma vez que se deixados juntos durante todo o ano, o macho poderá agredir a fêmea para tentar acasalar.
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Camaleão
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Famoso por trocar de cor para se adaptar a um ambiente ou situação, é um lagarto imponente, com uma bela crista que vai da nuca até a cauda e aparece também no papo. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas, pois possui a capacidade de mover os olhos independentemente um do outro em qualquer direção, além de enrolar sua cauda para o agarrar. Locomove-se com agilidade, podendo subir em árvores e correr rápido no chão. Ótimo nadador, o camaleão pode ficar submerso por um longo tempo. Gosta de caçar insetos e se alimentar de folhas verdes e frutos. O camaleão pode chegar a medir um metro de comprimento.
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Crocodilo
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Atualmente, os crocodilos são considerados os maiores répteis existentes na natureza, podendo alcançar o tamanho de oito metros. Na água, essa espécie nada com a ajuda da cauda, no solo suas patas, apesar de curtas, permitem que sua movimentação seja rápida. Placas córneas cobrem a cabeça, o pescoço e o tronco destes répteis. A cauda é comprimida lateralmente. Os crocodilos jovens se alimentam de invertebrados, de anfíbios, de répteis, de peixes e de outros pequenos vertebrados. Já os adultos, alimentam de grandes animais domésticos e até de seres humanos. Para destruir as presas, os crocodilos utilizam seus dentes, implantados em alvéolos. A ação dos crocodilhos ocorre principalmente à noite e, durante o dia, descansam. Os crocodilos, depois das aves, são considerados por especialistas os parentes mais próximos dos dinossauros. Tanto dinossauros quanto crocodilos evoluíram dos tecodontes, assim como as aves evoluíram dos dinossauros.
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Jabuti
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O Jabuti é um réptil da família dos Quelônios, animais de sangue frio que necessitam do sol para se aquecer, motivo pelo qual preferem campos mais abertos, pequenos bosques e veredas. Na natureza, vive sozinho até o período de acasalamento, que ocorre na Primavera, sendo que a desova, por sua vez, ocorre entre abril e junho. A fêmea põe, em média, de um a quinze ovos por postura. Às vezes, ela não consegue cobrir todos os seus ovos na terra, sendo necessário, portanto, ficar atento para não deixar o ninho exposto aos raios solares e a umidade excessiva. Apesar de ter vontade própria, o Jabuti é calmo, paciente e um excelente animal de estimação. Uma vez respeitado, adapta-se muito rapidamente aos seus donos e às pessoas com que convivem. As crianças fascinam-se por ele devido às características físicas e tolerância durante o manuseio. É importante lembrar que, mesmo assim, as brincadeiras com o Jabuti devem ser realizadas com cuidado, pois trata-se de um animal vivo, e não de um brinquedo. Quanto ao criadouro, essa espécie necessita de um espaço mínimo de 3x2x1m, com terra, grama e plantas, em uma temperatura de 26° a 32°C. Se mantido em baixas temperaturas, o animal pode ter pneumonia. Portanto, deve-se evitar locais muito úmidos, pois essas condições propiciam a infestação de fungos e bactérias, desprendendo os escudos córneos da carapaça. O Jabuti vive aproximadamente 80 anos.
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Serpentes
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As serpentes não são animais para ficar brincando, pegando no colo e acariciando. De personalidade fria, elas não obedecem, não demonstram carinho ao seu dono e não são companheiras. Agem simplesmente por instinto. Depois de certo tempo há um respeito pelo dono por saber que é através dele que elas são alimentadas. Vivem em média 20 anos, e o comprimento varia de acordo com a espécie. Nascem geralmente com 30cm, e podem atingir quatro metros como a Jiboia e seis metros como a Píton Burmese. As cobras trocam de pele pelo menos duas vezes ao ano. Sua pele é recoberta por escamas com formato alongado na parte superior e arredondado na cauda e extremidades. Possuem muitos ossos, cerca de 838, muito superior ao número de ossos que apresenta o corpo humano. A serpente deve ser manuseada suave e lentamente, caso contrário, pode se assustar e dar o bote. Quem já levou, garante que não dói. O problema maior do bote é que, com o susto que o homem leva, ele pode derrubar a serpente e causar-lhe graves ferimentos nos órgãos internos e a quebra da coluna. As serpentes, por possuírem ouvidos internos, não captam sons acima de 140hz, porém, têm grande sensibilidade às vibrações. Sua língua é estreita, flexível e bipartida, o que favorece a captação do cheiro. Entre as 18 famílias de serpentes, os maiores exemplares são encontrados na Família dos Boídeos, que não são peçonhentos e desprovidos de presas. Já a família mais numerosa é a dos Colubrídeos, abrangendo mais de 2.000 espécies, que, mesmo sem peçonha, possuem presas. No caso do cativeiro ou criação, é bom que a cobra receba luz do sol na parte da manhã. Se necessitar de luz artificial, existem lâmpadas especiais para répteis ou, ainda, pode-se usar lâmpadas infravermelhas para aquecê-lo. Jamais devem ser colocados materiais ou pedras pontiagudas que possam ferir o corpo da serpente. A alimentação varia conforme a espécie, mas em geral, as serpentes alimentam-se de mamíferos, insetos, pequenos invertebrados, peixes, entre outros. As espécies criadas em cativeiro (terrário) geralmente se alimentam de pequenos mamíferos e a quantidade varia de acordo com idade, espécie, tamanho e clima. Como qualquer outro réptil, a cobra ou serpente sofre no inverno e isso acaba influenciando no seu apetite, que diminui neste época do ano. Dica importante: A maioria das cobras fica repousando quando alimentada e, quando está com fome, fica agitada. De acordo com o seu comportamento, dá para perceber quando está ou não pedindo comida. Troque a água diariamente, pois elas costumam defecar dentro da água. Nunca pegue uma serpente na mão sem conhecê-la, pois dependendo da serpente e o tempo de socorro, a picada pode
ser fatal.
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Tartaruga
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A Tartaruguinha d'água é um ótimo bichinho de estimação para se ter em casa. Pode ser criada em cativeiro, desde que sejam observados alguns cuidados, como um ambiente com área seca e uma parte grande de água com temperatura morna, além de sol e alimentos. A tartaruguinha d'água gosta de receber carinho na cabeça, comer na mão e tomar sol. Portanto, não serão só as crianças que irão gostar de ter uma ou mais dentro de casa, a família toda vai se encantar com a aparência e postura delicada da tartaruginha d'água. O crescimento da tartaruguinha é de, em média, 3 cm por ano e, quando estiver madura, chegará aos 25 cm. Reproduz-se em cativeiro com grande facilidade, por isso, quando adultas, o ideal é criá-las em casais.
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